A Web Summit 2021 arrancou em Lisboa esta segunda-feira, dia 1 de novembro de 2021, e recebeu cerca de 40.000 participantes de todo o mundo, encerrando no dia 4 de novembro. Na abertura, que decorreu em formato presencial no Parque das Nações, o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, sublinhou que “Portugal é o lugar para viver e investir, para fazer negócio" de uma forma "aberta, tolerante e multicultural".
Na edição de 2021, “esperamos o máximo de 40.000 pessoas de todo o mundo", referiu Paddy Cosgrave, presidente executivo da cimeira, em setembro numa conferência de imprensa. Este valor é cerca de menos 30.000 pessoas do que na última edição presencial da Web Summit que decorreu em 2019. Mas, ainda assim, as autoridades consideram que se trata do "maior evento de 2021" a ter lugar em Lisboa. E, por isso, a PSP destacou um forte dispositivo de agentes de várias valências no âmbito da cimeira com a delimitação da zona do Parque das Nações.
A marcar presença na abertura da Web Summit 2021 esteve Pedro Siza Vieira e no seu discurso sublinhou que Portugal não ficou parado na transição climática nem na transição digital. E explicou o que foi feito: "De janeiro até setembro dois terços da nossa eletricidade vêm de fontes renováveis", o que deverá garantir custos da eletricidade mais baixos.
"Também progredimos na transição digital e este tem sido um ótimo ano para as 'startups'", disse, apontando uma taxa de crescimento anual de 160% na capacidade de captar investimento. Sublinhou ainda que as 'startups' tecnológicas mostraram ser "a única coisa que manteve" a economia "viva", o que demonstra "uma promessa para o futuro".
A startup vencedora da edição de 2021 da Web Summit quer acabar com o desperdício na indústria têxtil com um sistema de câmaras, luzes e algoritmos que vigiam o processo de fabrico à procura de defeitos.
A Smartex é a primeira empresa portuguesa a ganhar o concurso anual da Web Summit desde que a cimeira de tecnologia se mudou para Lisboa, em 2016. O projecto, com sede na Califórnia, usa visão computacional e inteligência artificial para monitorizar o processo de fabricação de têxteis. “Queremos resolver um dos grandes problemas da indústria têxtil que é a produção de lixo têxtil”, justificou António Rocha, em palco. “O lixo têxtil representa 10% da produção da indústria têxtil, que é a segunda indústria mais poluente em todo o mundo”, sublinhou.
As pequenas câmaras e sensores da Smartex são instalados dentro de máquinas nas fábricas e travam o sistema quando é detectado um defeito. Apesar de o foco actual ser a indústria têxtil, António Rocha explicou que o objectivo é expandir o sistema para detectar falhas no fabrico de plásticos e papel.
Realmente não há melhor que repetir e exercitar estes tipos de trabalho pois há sempre pormenores que nos esquecem.
A imagem de destaque precisa de ter uma dimensão considerável. A que estava fica bem no texto tal como outra ao meio para dar outra motivação ao leitor e não ser só texto.